Descubra como fazer uma anamnese odontológica mais completa e ágil para melhorar a rotina no consultório!
Nem é preciso passar por algum aperto por falta de informação de um paciente para saber a importância da anamnese odontológica. Muitas vezes o paciente nem entende o porquê de tantas perguntas, mas o dentista sabe como elas são fundamentais para que tudo dê certo no tratamento.
Aliás, nem é “só” uma questão de assertividade. A anamnese odontológica dá mais agilidade e segurança para quem lida com odontologia tomar as melhores decisões. E é claro que isso também se reflete na qualidade do atendimento.
Mesmo com toda a rotina apertada do dentista, não dá para deixar passar batido esse primeiro contato com o paciente, certo? Afinal, essa é a hora de coletar aquelas informações que podem evitar várias situações desagradáveis, até mesmo ocorrências médicas graves no consultório.
O próprio nome já mostra a importância deste protocolo. A palavra anamnese vem do grego “anamnesis”, que significa “lembrança” ou “ato de trazer à mente”.
Ou seja, a anamnese odontológica é um levantamento de dados do paciente que você vai fazer através de um questionário. E pelas respostas vai identificar características e fragilidades que podem influenciar o diagnóstico e o tratamento.
Então não dá para deixar para depois, concorda? Até porque você pode agilizar esse processo com o prontuário digital, mas isso é assunto para daqui a pouco.
O importante é você entender que a anamnese odontológica deve ser feita logo no primeiro momento com o paciente. E deve ser bem completa.
Até porque quando algum problema ocorrer a anamnese odontológica pode evitar condenações judiciais por um suposto erro ou imperícia.
Afinal, pela anamnese odontológica você pode comprovar que agiu de forma correta de acordo com as informações prestadas.
Por isso, a anamnese odontológica também é uma oportunidade de mostrar ao seu paciente que você se importa de verdade com ele e que a relação de vocês é digna de confiança.
Então também é importante explicar o porquê dessas perguntas, sempre adotando uma linguagem agradável. E não esqueça de mostrar a chamada escuta ativa: mostre interesse real, sem julgar. Ao mostrar uma preocupação sincera com o caso, você vai fortalecer o relacionamento e conseguir coletar o máximo de informações possíveis.
Reações alérgicas e condições médicas pré-existentes costumam ser as principais preocupações. Mas quando é bem formulada, a anamnese odontológica pode fornecer dados valiosos para muitas outras situações.
Veja como fazer:
O primeiro ponto é fazer uma identificação completa do paciente. Nome, idade, gênero (evite “sexo” para respeitar a adversidade e a identidade com a qual ele se identifica), etnia (evite “cor” ou “raça” também. E lembre que algumas etnias são mais suscetíveis a algumas condições), naturalidade, estado civil, endereço, profissão e contatos.
Pergunte qual a queixa principal, os sintomas e há quanto apareceram. Geralmente o paciente vai ao consultório para resolver um problema, mas o dentista sabe que pode ser bem mais complicado. Por isso a anamnese odontológica precisa ser minuciosa, mas vá por etapas.
Agora é a hora de saber como tudo começou. Se a dor surgiu repentinamente ou foi gradativa, se sofreu algum tipo de trauma, etc. E procure anotar com as mesmas palavras que ele usar. Por incrível que pareça, isso vai ajudar você a entender melhor a situação quando pegar a ficha novamente no futuro.
Essa é a etapa para saber todos os problemas de saúde que ele já teve ao longo da vida. E aí valem tanto as patologias de base (diabetes, hipertensão, HIV, problemas renais ou cardíacos, doenças autoimunes, etc) quanto as regionais (cistos, traumas da face, extração dental por tártaro ou perda óssea, herpes labial), etc.
Nessa parte também entram informações sobre cirurgias, internações e alergias. Pergunte também por doenças emocionais, como depressão e ansiedade, que também podem causar transtornos físicos, como dificuldade respiratória.
Não deixe de perguntar sobre os medicamentos dos quais fez ou faz uso, há quanto tempo e por que. Além dos riscos de uma possível interação medicamentosa, há substâncias que influenciam na saúde dos dentes.
A hereditariedade é um fator muito importante na medicina e na odontologia, você sabe. Mas nem sempre o paciente sabe. Então puxe por sua memória, é importante saber de casos de câncer, doenças cardíacas e/ou renais, depressão, etc. Também vale perguntar especificamente sobre problemas odontológicos mais comuns na família. Informação nunca é demais.
É preciso perguntar sobre os hábitos e vícios de seu paciente. Mas lembre-se sempre de ser respeitoso, imparcial e nunca julgar. Afinal, os hábitos são ações que se repetem com regularidade e certa frequência. Mas nem sempre são saudáveis.
Pergunte sobre os hábitos alimentares, físicos (sedentarismo, práticas de esportes e exercícios em geral) e também de higiene bucal.
Já os vícios são mais frequentes e podem ter resultados negativos. Mesmo assim é preciso saber sobre tabagismo, drogas, medicamentos, doces, álcool, chocolate, refrigerantes, comida, etc.
Não tem uma fórmula, mas basicamente há quatro tipos de anamnese odontológica. Uma delas utiliza a técnica do interrogatório cruzado. Você faz as perguntas e o paciente responde enquanto você vai anotando.
Ou você deixa o paciente ir falando espontaneamente, fazendo pequenas intervenções estratégicas nas partes que achar mais importantes. É a técnica da escuta, como se o dentista fosse também um pouco psicólogo.
Você também pode predefinir um formulário físico e entregar para o paciente preencher antes da consulta, enquanto ele ainda está na sala de espera. Ou você usa a tecnologia para agilizar a sua vida, a do paciente e gerar mais conforto para ambos com a anamnese digital.
E é aí que entra o prontuário eletrônico do Simples Dental, que já traz a anamnese integrada ao sistema. São muitas as vantagens:
A automatização dos processos tem gerado muito mais competitividade nos consultórios. O Simples Dental é um software de gestão com prontuário digital que já traz a anamnese odontológica integrada e pronta.
O prontuário digital concretiza um velho sonho dos dentistas: dar mais agilidade e flexibilidade à anamnese odontológica. Você cria e preenche quantas anamneses quiser. Basta perguntar para o paciente e preencher. O processo fica muito mais ágil e rápido para todos.
Outro ponto a favor: com a anamnese odontológica digital todas as informações são automaticamente integradas com os demais dados daquele paciente. E tudo aparece em uma única tela do prontuário digital, facilitando o acesso a qualquer momento.
Por outro lado, o paciente atesta a veracidade das informações com a assinatura eletrônica, que tem validade jurídica, deixando o processo ainda mais seguro para você e seu paciente
Além disso, com a assinatura eletrônica na anamnese odontológica você tem muito mais segurança, porque ela é considerada praticamente à prova de fraudes. É a sua garantia de que está agindo de acordo com as informações prestadas.
Concluindo, com a anamnese odontológica do Simples Dental você tem um questionário completo, produzido e preenchido de forma muito mais rápida e segura. E ainda tem total controle sobre todas as informações do paciente, possibilitando diagnósticos mais precisos e tratamentos mais assertivos.
Dúvidas, podemos te ajudar com a Central de Ajuda.
E então, pronto para experimentar gratuitamente a anamnese odontológica do Simples Dental? Aproveite para saber mais sobre o prontuário digital e descobrir outras funcionalidades do melhor software odontológico da América Latina!